O nome da Capital paranaense faz referência à comida: Curitiba quer dizer “muito pinhão”. Porém, o cardápio curitibano não se resume ao pinhão.
Fruto das várias etnias que colonizaram a cidade, aqui temos o pierogi dos poloneses, o eisbein e a carne de onça dos alemães, as massas dos italianos e a baixa gastronomia curitibana, distribuídos em dez polos gastronômicos.
Confira alguns deles abaixo:
1 – São Francisco
A região tem diversidade de sabores, restaurantes, bares e público. Ponto de encontro comercial de tropeiros no século 18 e de imigrantes no século 19, tem como coração o Centro Histórico da cidade. Por seus arredores espalham-se bares, restaurantes e pessoas de todas as faces, jeitos e nacionalidades.
Na Rua Claudino dos Santos, há restaurantes com cardápios que passam pela culinária alemã e polonesa, pelas porções de quitutes dos bares, os sanduíches ou um típico filé brasileiro.
Na Rua Trajano Reis, concentram-se bares e botecos que servem petiscos simples e reúnem um público jovem e variado. A Rua São Francisco abriga alguns dos restaurantes e bares mais tradicionais da cidade.
2 – Santa Felicidade
A região passou a ganhar as características atuais a partir de 1878, com a chegada das primeiras famílias de imigrantes italianos.
O nome Santa Felicidade foi uma homenagem à proprietária das terras onde a colônia foi construída, Felicidade Borges, que facilitou muito a negociação.
Por volta de 1940, a Avenida Manoel Ribas já era um importante ponto de ligação para os colonos que vendiam o que plantavam no Centro de Curitiba e para os viajantes que seguiam para o Interior do Paraná.
Aproveitando o tráfego de caminhões, algumas famílias passaram a servir, em casa e com hora marcada, a típica comida italiana e fizeram sucesso.
A freguesia cresceu e nos anos de 1950 o improviso das casas deu lugar aos primeiros restaurantes que fazem de Santa Felicidade um dos mais famosos centros gastronômicos do Brasil.
Hoje, na Avenida Manoel Ribas são encontrados vários tipos de restaurantes, mas sua grande marca são os rodízios italianos regados à polenta frita, escarola com bacon, frango prensado e à passarinho, risotos, lasanhas, macarronadas e nhoques.
3 – Batel
No passado, o atual traçado das ruas Bispo Dom José, Avenida do Batel e Comendador Araújo era conhecido como Estrada do Mato Grosso. Esta via era o principal caminho dos tropeiros que cortavam a região seguindo para os Campos Gerais, carregando erva-mate e outros produtos.
Com o tempo foi urbanizando-se até se tornar sinônimo de riqueza na cidade. Do Batel, em 1887, partiu o primeiro bonde puxado por mulas de Curitiba. Em sua região também foram construídas os grandes casarões e castelos dos donos de engenhos de erva-mate e madeireiros.
Hoje, a Avenida do Batel, as ruas nos arredores e muitos dos antigos casarões deram lugar a bares, danceterias, restaurantes, casas de shows e três shopping centers.
É um local para quem quer se encontrar com o charme e o requinte em Curitiba. No Bigorrilho, bairro vizinho, a Praça da Espanha é cercada por bares e restaurantes.
4 – Rua Itupava
O nome é uma referência ao caminho que trouxe para Curitiba os primeiros desbravadores europeus. A palavra de origem indígena significa pequena queda d’água ou corredeira, lembrando os vários cursos de água que cortavam o antigo caminho.
Hoje, a Rua Itupava e arredores se tornaram ponto de grande concentração de bares e restaurantes, que chamam a atenção pela decoração criativa e descontraída, boa música e boa comida.
É uma excelente opção para quem está à procura de um happy hour com boa conversa, bons petiscos e cerveja gelada.
5 – Mercado Municipal
Inaugurado em 1958, é uma referência para quem busca os sabores de Curitiba ou de outras partes do planeta. Em seus boxes e lojas de delicatessens são comercializados bebidas, queijos, vinhos, ervas medicinais, temperos, especiarias, conservas, pescados, embutidos, carnes exóticas e muitos outros produtos que fazem dele um mercado universal. Também há uma praça de alimentação com vários restaurantes.
Anexo ao mercado, foi inaugurado em 2009, o Setor de Orgânicos, primeiro do gênero no Brasil, onde são comercializados produtos alimentícios livres de agrotóxicos e aditivos químicos, produzidos com responsabilidade ambiental.
6 – Avenida Iguaçu
Seu nome é uma homenagem ao maior rio do Paraná, o Iguaçu, que em tupi guarani significa Água Grande. No final dos anos de 1990, passou a receber um volume maior de restaurantes, principalmente os de culinária japonesa.
Hoje, tem cardápios para todos os gostos e paladares, reunindo bares, casas de shows e restaurantes que servem carnes, massas, sushis, sashimis e rodízio de sopas.
7 – Rua Chile e Avenida Água Verde
As ruas da região do Água Verde são conhecidas pela variedade de bares e restaurantes. Nelas estão bares e restaurantes de culinária portuguesa, frutos do mar, pizzarias, petiscos de boteco, rodízios de carnes ou um típico Costelão 24 horas, que serve costela e acompanhamentos durante o dia todo.
8 – Rua Mateus Leme
A rua que homenageia Mateus Martins Leme, o Capitão Povoador que fundou Curitiba, em 29 de março de 1693, hoje se marca pela quantidade de restaurantes especializados em servir frutos do mar.
Também se destacam antigos estabelecimentos que servem um típico filé de alcatra curitibano, acompanhado de saladas e outros petiscos.
9 – Avenida Comendador Franco
Por ser o caminho de acesso ao aeroporto é uma boa dica para quem quer conhecer ou se despedir dos sabores de Curitiba. Na avenida há churrascarias e restaurantes de frutos do mar, quase todos servindo no sistema de rodízio.
10 – Cabral
Sua grande característica é a diversidade. fast foods, restaurantes japoneses, chineses, contemporâneos, italianos, pizzarias, cafés e padarias são opções que podem ser encontradas e saboreadas nesta rota.
10 – Mercado Municipal
Inaugurado em 1958, é uma referência para quem busca os sabores de Curitiba ou de outras partes do planeta. Em seus boxes e lojas de delicatessens são comercializados bebidas, queijos, vinhos, ervas medicinais, temperos, especiarias, conservas, pescados, embutidos, carnes exóticas e muitos outros produtos que fazem dele um mercado universal. Também há uma praça de alimentação com vários restaurantes.
Anexo ao mercado, foi inaugurado em 2009, o Setor de Orgânicos, primeiro do gênero no Brasil, onde são comercializados produtos alimentícios livres de agrotóxicos e aditivos químicos, produzidos com responsabilidade ambiental.