Na última quarta-feira (29/11), Curitiba foi presenteada com um Concerto de Natal que aconteceu no Teatro Positivo, sob a regência da norte-americana Dra. Diante White-Clayton. Com um currículo vasto dentro da música Gospel e Clássica, a regente, compositora, arranjadora, pianista e soprano, conduziu o espetáculo junto à, também brilhante, regente brasileira, Mara Campos, à Camerata Antiqua de Curitiba e aos projetos Nosso Canto e MusicaR.
Os espectadores puderam mergulhar em um repertório de músicas que trazem a essência do Natal, com mensagens de amor, esperança e espiritualidade e conhecer mais sobre o Spiritual, gênero que carrega a influência das raízes afro-americanas desde a época da escravidão nos Estados Unidos. Durante a apresentação, o palco do Teatro Positivo ficou pequeno diante do carisma e performance de Diane e o que pôde ser visto, foi uma plateia aplaudindo de pé várias vezes e se deixando levar pelos arranjos contagiantes e dançantes de músicas bastante conhecidas como “Oh Happy Day“, clássico Gospel norte-americano.
O Concerto também contou com músicas autorais da regente interpretadas pelos corais Nosso Canto e MusicaR, programas socioculturais mantidos pela Fundação Cultural de Curitiba e o Instituto Curitiba de Arte e Cultura voltado para jovens e adultos das dez Regionais da cidade e crianças e adolescentes da rede pública de ensino em sua maioria.
A cada música apresentada, era possível sentir um público completamente imerso e inebriado no espetáculo que, ora trazia uma orquestra perfeita, em total sincronia com as vozes dos corais, ora um solo de Diane que preenchia cada mínimo espaço de um teatro lotado e boquiaberto com tamanha potência e presença de palco.
Ao final, com a presença de todos os artistas no palco apresentando a música de encerramento, a magia do espetáculo ficou a cargo das vozes infantis que fizeram os pais presentes se emocionarem ao verem seus filhos no palco, encantando ainda mais todo o público que recebeu esse presente de Natal da cidade.
Resenha por Flávia Dias
Fotos por Ricardo Marajó