O artista da vez é o britânico Harry Styles, de 28 anos, que se apresentou no sábado, 10/12, para 25 mil pessoas na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba.
O plano inicial da turnê Love On Tour era para ocorrer em outubro de 2020 em São Paulo e no Rio de Janeiro, e, para alegria dos fãs, foi incluído uma nova data em Curitiba na agenda do artista.
Às 15h, os portões da Pedreira Paulo Leminski foram abertos e vários fãs que estavam aguardando o show a meses, entraram e conquistaram seu espaço próximo ao palco.
Por volta das 20h25, as luzes do palco montado para receber Harry Styles no Pedreira, começaram a dar sinais de que o show começaria.
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A animação do público parecia ignorar a chuva refrescante que caiu e o desconforto das capas de plástico, enquanto a setlist ajudava a manter o frisson inicial com o empilhamento dos grandes hits do artista.
Convidada pelo Partiu Rolê Cwb, Kali Gonçalves conta como foi a passagem do artista britânico Harry Styles por Curitiba:
“Sábado, 10/12/2022, uma noite supostamente normal, ficará marcada na memória de milhares de fãs que estavam na Pedreira Paulo Leminski curtindo o terceiro show do Harry Styles no Brasil.
A turnê, que estava marcada para 2020, foi reagendada para 2022, devido à pandemia, contando com 3 datas extras e incluindo Curitiba na rota.
A abertura dos portões começou cedo, às 15h já tinham várias fãs nas grades das pistas, e, enquanto não chegava o horário do show, a produção transmitiu o jogo da Inglaterra contra a França na Copa do Mundo.
Uma curiosidade é que a nossa cidade bateu o recorde de fãs apaixonados, contando com mais de 120 barracas de acampamento no dia anterior ao show.
Ao chegar, o combinado era sentar no chão e esperar para evitar tumultuo, cansaço e pessoas passando mal.
Com roupas extremamente estilosas, óculos de corações e plumas, o show se torna também algo voltado para a moda – completamente influenciado pelos looks do artista em cada apresentação.
O show de abertura foi da cantora jamaicana Koffee, que subiu 1 hora mais cedo que o previsto.
Balançando a bandeira da Jamaica e do Brasil, ela animou todos que estavam no local, fazendo com que a adrenalina e a ansiedade só aumentassem.
O show do Harry Styles também foi adiantado em 1 hora devido à previsão do tempo e, às 20h20 começou a última música da playlist pré-show. A escolhida é sempre a mesma: Bohemian Rhapsody do Queen.
Logo após, a introdução se iniciou, criando uma gigante expectativa.
Harry entrou no palco ao som de seu último single do álbum Harry’s House, “Music For a Sushi Restaurant”, incluindo na sequência “Golden” e “Adore You”, duas músicas de seu segundo álbum Fine Line.
Muito simpático, Harry Styles deu boa noite aos fãs em português, agradeceu pela espera e disse sua fala famosa: “O trabalho de vocês é se divertir, então olhem para as pessoas ao seu redor e cuidem delas.”
A estrutura do palco contava com uma passarela onde o cantor passou a maior parte do tempo, possibilitando que pessoas no final da Pista Premium e início da Pista Comum tivessem a possibilidade de estar mais perto dele.
O show é uma mistura dos três álbuns do cantor, e, desde sua primeira turnê, Harry faz questão de incluir “What Makes You Beautiful” de sua banda One Direction na setlist, criando um clima incrível entre as fãs que o acompanham há mais tempo.
Apesar da chuva ter iniciado durante a música “Matilda”, Harry não saiu da passarela e cantou para as fãs enquanto se molhava.
Ao final, ainda brincou que o Brasil tem um clima engraçado porquê uma hora está sol e outra chovendo e que, no fim, ele estava destinado a se molhar em todos os shows do Brasil.
No show de Curitiba, infelizmente, contamos com uma música a menos na setlist. Logo após “Matilda”, Harry não cantou “Lights Up”, primeiro single de seu segundo álbum.
Uma opinião particular minha foi que, devido à chuva ele quis apressar o show para as fãs.
Assim que o clima melhorou, ele voltou a interagir com as fãs e ficou mais calmo, possibilitando o projeto de luzes em “Keep Driving”, onde as fãs abaixavam e levantavam as lanternas no ritmo da música) e em “Treat People With Kindness” (onde as fãs acendiam as lanternas com celofane colorido).
Aproveitamos até o solo do Mitch, o guitarrista dele, durante a música “She” onde ele foi caminhando pela passarela enquanto tocava sua parte.
Sobre a banda dele, apenas incrível. A Ny Oh (piano e backing vocal) tirou uma banana do bolso e fingiu atender um telefone durante o show; o Pauli (percussionista) pulando e correndo pelo palco; Sarah Jones na bateria sendo idolatrada pelos fãs fiéis do Harry ao ser apresentada, junto de todos os outros integrantes que fazem tudo acontecer.
Para finalizar, o show se encerra com o Harry jogando água nas fãs na ponta da passarela e cuspindo água para cima (the whale) durante “Kiwi”.
Agora, uma parte um pouco mais pessoal desse texto, deixo minha avaliação como fã: Após 28 dias acampando para o show, tive a oportunidade de estar na grade e receber ainda um oi dele.
Sinto que posso falar com toda a propriedade que cada show do Harry Styles é algo único.
Ele interage com as fãs de inúmeras formas, faz perguntas ao público o tempo todo, agradece a banda pelo menos 2 vezes e ainda parou o show no meio de “As It Was” para pedir ajuda para uma menina que estava passando mal na pista premium.
Ele é um artista completo, o show é lindo e isso faz com que as fãs comprem ingressos para mais de uma apresentação do cantor para terem a experiência completa.
Minha avaliação é que se você tiver a oportunidade, vá a um show do Harry Styles – principalmente se for em um lugar tão lindo quanto a Pedreira.”