Com inauguração a ser oficializada na data por um show de Gal Costa, o Pavilhão Pacaembu será um espaço para eventos feitos sob uma tenda de 4.000 m², com piso de concreto, que sediará, até outubro de 2023 —momento em que as reformas devem acabar— uma extensa programação de shows nacionais e internacionais, feiras, eventos esportivos e outras atrações para até 9.000 pessoas.
Enquanto não terminam as obras que repaginam o complexo do Pacaembu, que ficará sob gestão da concessionária Allegra por 35 anos, uma novidade ocupará parte do gramado do clássico estádio a partir de 30 de abril.
A ideia é que o local dê um gostinho do centro de convenções que está em construção embaixo do estádio —e que terá a mesma capacidade de público da tenda.
“Vai funcionar como um prelúdio do que será o novo Pacaembu. A gente quer amplificar o uso esportivo do complexo e trazer outros esportes além do futebol para cá, mas também queremos resgatar a cultura e o lazer, que foram pilares da criação do estádio, em 1940.”, diz Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu.
Além do show de Gal Costa, preenchem a agenda do novo pavilhão, até agora, um almoço de Dia das Mães com o padre Fábio de Melo, em 8 de maio, e a ArPa, a Feira de Arte do Pacaembu, que está marcada para acontecer entre o primeiro e o quinto dia de junho.
Segundo Barella, o pavilhão também servirá para que o público confira o que tem sido feito desde que o Pacaembu foi fechado, no primeiro semestre de 2020, momento em que a pandemia do Covid-19 se espalhou pelo mundo.
“Somos gestores privados de um equipamento que, no fim do dia, é público, e que daqui a 35 anos vai voltar para o município. Então, nos vemos na obrigação de prestar contas e mostrar para a população o que estamos fazendo.”, diz.
Em 2023, quando o complexo for entregue já com o seu centro de convenções, onde futuramente os shows passarão a ocorrer, ainda há o desejo de que as apresentações no gramado retornem pontualmente.
O projeto inicial não prevê esse formato por causa de limitações no nível de ruído no exterior do estádio. “É um caminho a ser construído de maneira amistosa para potencializar o bairro, a exemplo do que foi feito no Allianz.”, conta o CEO.
Além das apresentações musicais, o espaço também terá o retorno da piscina pública, um hotel com 50 quartos, restaurantes, mercado gastronômico, uma galeria de arte, espaços de coworking e um ginásio poliesportivo, entre outros. Também há a ideia de ocupar a agenda da semana com atividades como cinema, dança e arte.