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Operação da PF na 13ª Vara de Curitiba mira processos da Lava Jato

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Operação da Polícia Federal na 13ª Vara de Curitiba

Na manhã desta quarta-feira, 3 de setembro, a 13ª Vara Federal de Curitiba se tornou o foco de uma operação policial significativa. A Polícia Federal coletou arquivos referentes a 18 processos judiciais distintos, abrangendo atividades que ocorreram entre os anos de 2005 e 2014. Essas informações foram obtidas pela RPC, a afiliada da TV Globo situada no Paraná. A ação foi motivada por uma ordem judicial emitida por Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Contexto da Operação e as Denúncias Envolvidas

A 13ª Vara Federal de Curitiba é amplamente reconhecida por sua associação com os casos da Operação Lava Jato, que teve um impacto considerável no cenário político e econômico do Brasil. Nesse contexto, a decisão judicial incluiu instruções para que a secretaria da vara colaborasse plenamente, facilitando o acesso a todos os terminais e computadores necessários. A operação tinha como alvo específico processos que envolvem o ex-deputado estadual Tony Garcia e outras sete pessoas, a maior parte deles sendo doleiros.

Em 2023, Tony Garcia chamou atenção ao fazer denúncias públicas contra Sergio Moro, então juiz, alegando que foi pressionado a realizar gravações ilegais de figuras políticas e autoridades, incluindo governadores, como parte de um acordo de colaboração premiada relacionado ao caso Banestado no final de 2004. Esse caso investigou atividades de evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo empresários e grandes investidores.

Em Busca de Provas e a Reação das Partes Envolvidas

Dias Toffoli instruiu a equipe de busca a dar atenção especial a uma caixa amarela de arquivos, que, segundo Garcia, continha gravações ilícitas. A ordem abrangia a inspeção de inquéritos policiais, acordos de colaboração e todos os documentos anexos, bem como mídias e arquivos físicos.

Em resposta às denúncias de Tony Garcia, a Procuradoria Geral da República, em 2024, solicitou a abertura de um inquérito para investigar detalhadamente as alegações apresentadas por Garcia.

Declarações e Desdobramentos

A defesa do senador Sergio Moro respondeu às acusações por meio de uma nota, afirmando que não teve acesso aos documentos do inquérito, que foram abertos com base no que consideram um relato fictício de Tony Garcia. A defesa ressaltou que, segundo a Procuradoria Geral da República, não há justificativa para que o STF tenha competência sobre o inquérito, já que não foram encontrados atos de Sergio Moro enquanto atuava como senador ou ministro.

Moro expressou que não está preocupado com o acesso do STF aos processos de sua época como juiz, acreditando que as investigações apenas reforçarão que as alegações de Garcia são inverídicas.

Tony Garcia, por sua vez, caracterizou a operação como uma culminação de um “longo e árduo caminho,” manifestando sua crença de que as provas encontradas nos arquivos da 13ª Vara serão cruciais para a condenação criminal de Sergio Moro e outros membros do Ministério Público Federal que, segundo ele, estão envolvidos em práticas ilícitas.

Respostas Institucionais e Desdobramentos Futuros

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ao qual a Justiça Federal do Paraná está subordinada, não se manifestou publicamente sobre o caso, informando que ele está sob sigilo. Da mesma forma, a Justiça Federal e o Ministério Público Federal optaram por não emitir comentários sobre o assunto.

Créditos das fotos:
Reprodução YouTube

Fonte: g1 > Paraná

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