Fechar menu
  • Música
  • Coberturas
  • Cultura
  • Experiências
  • Curitibanizando
Facebook Instagram YouTube
Facebook Instagram YouTube
Partiu Rolê CWBPartiu Rolê CWB
Newsletter
  • Música
  • Coberturas
  • Cultura
  • Experiências
  • Curitibanizando
Partiu Rolê CWBPartiu Rolê CWB

Bush na Ópera de Arame entrega show nostálgico e sem surpresas

0
Por Anderson Olsen sobre 02/04/2025 Coberturas
Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail

A banda britânica Bush retornou ao Brasil para uma série de apresentações dentro da “LOADED: The Greatest Hits Tour”, incluindo um show na Ópera de Arame, em Curitiba. A turnê, que celebra os sucessos da banda ao longo de sua carreira, prometia momentos ímpar para os fãs do grunge e do rock alternativo dos anos 90. O show entregou o esperado: uma sequência de clássicos e algumas canções menos conhecidas, sem grandes surpresas ou inovações e genérico.

A apresentação começou com “Everything Zen”, um dos primeiros sucessos do álbum de estreia “Sixteen Stone” (1994). A energia foi evidente desde o início, especialmente por parte do baterista Nik Hughes, que imprimiu um ritmo forte e preciso.

O vocalista Gavin Rossdale também tentou manter o entusiasmo, se movimentando bastante no palco, conversando e tocando os fãs presentes. No entanto, já na primeira música ficou claro que a equalização do som estava desequilibrada: a guitarra de Chris Traynor soava excessivamente alta e encobria a voz de Rossdale.

Esse problema já havia ocorrido na recente apresentação da banda no Lollapalooza Brasil e parece ser um aspecto recorrente da turnê. Durante “Machinehead”, Rossdale entregou um dos grandes sucessos, com todos os presentes cantando e pulando, demonstrando emoção por estarem ali. A melhora veio gradativamente, mas a voz do vocalista permaneceu um pouco abafada em alguns momentos.

Gavin Rossdale: Carisma e Limitações Vocais

Rossdale, aos 58 anos, continua sendo um frontman carismático, interagindo com o público e se movendo por todo o palco. Como de costume, ele fez seus gestos característicos e, em determinado momento, tocou guitarra deitado no chão, um truque que os fãs mais antigos já esperavam. Durante “Quicksand”, ele desceu do palco e caminhou entre o público, repetindo a interação que já havia feito em outras apresentações da turnê.

Apesar da energia e da boa presença de palco, sua voz mostrou algumas limitações, especialmente nas partes mais altas das canções como Glycerine. Em “Swallowed”, uma das mais esperadas da noite, ele optou por uma execução mais contida, deixando que o público completasse os versos. No Lollapalooza, isso já havia ficado evidente, com fãs notando sua falta de fôlego em momentos mais exigentes.

Setlist: Nostalgia e Algumas Apostas Menos Conhecidas

A setlist foi predominantemente nostálgica, recheada dos maiores sucessos da banda. Além das já mencionadas “Everything Zen”, “Machinehead” e “Swallowed”, o público vibrou com “The Chemicals Between Us”, “Little Things”, “Glycerine” e “Comedown”, que fechou a noite com uma resposta entusiasmada da plateia.

Apesar de serem boas composições, a maioria dos presentes estava claramente lá para ouvir os hits dos anos 90. No Lollapalooza, o Bush enfrentou um dilema similar: enquanto sucessos como “Glycerine” mobilizavam o público, as faixas mais recentes eram recebidas com menor empolgação.

Outro ponto interessante foi a ausência de covers. Em outros shows da turnê, a banda incluiu versões de “Come Together”, dos Beatles, mas em Curitiba a apresentação foi totalmente focada no repertório próprio.

Iluminação e Cenário Simples

O Bush optou por um palco diferenciado do que é comum ver na Ópera de Arame, com uma iluminação sincronizada com os instrumentos e o baterista destacado em uma plataforma elevada. Isso ficou evidente já no início do show, quando luzes azuis, brancas e vermelhas piscavam intermitentemente. Esse aspecto contribuiu para uma experiência mais direta e crua, que agradou aos fãs.

O show na Ópera de Arame, assim como a outras apresentações da tour, levantou uma questão inevitável: qual o lugar do Bush na cena musical atual? Nos anos 90, a banda vendeu milhões de discos e dominou as paradas com seu grunge acessível e melódico. Hoje, sua relevância parece estar mais atrelada à nostalgia do que a uma produção musical inovadora.

Ainda assim, é inegável que o público que compareceu à Ópera de Arame queria exatamente isso: reviver um período marcante de sua juventude e cantar junto os clássicos que marcaram época. E, nesse aspecto, o Bush cumpriu seu papel. O público, em sua maioria composto por pessoas que acompanham a banda desde os anos 90, saiu satisfeito.

A apresentação do Bush em Curitiba foi um show seguro, sem grandes riscos. Quem buscava um espetáculo inesquecível pode ter saído um pouco decepcionado, mas aqueles que queriam apenas ouvir os hits da banda ao vivo tiveram seu desejo atendido.

A performance teve momentos de energia pelo líder da banda, como “Machinehead” e “Little Things”, e momentos mais emocionantes, como “Glycerine” e “Swallowed”.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Anderson Olsen (@oandersonolsen)

O Bush continua na estrada e se apresenta hoje (2) no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, levando seus sucessos a um público fiel. Pode não ser mais uma das bandas de maior relevância do rock, mas ainda tem seu espaço garantido no coração dos fãs que cresceram ouvindo suas músicas.

Fotos por Anderson Olsen – @oandersonolsen

anos 90 banda britânica Bush cena musical Comedown Curitiba Emoção Energia Everything Zen fãs Gavin Rossdale Glycerine grunge hits iluminação Little Things Loaded The Greatest Hits Tour Lollapalooza Brasil Machinehead nostalgia Ópera de Arame palco Performance público rock alternativo Setlist show som Swallowed The Chemicals Between Us Turnê
Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail
Artigo AnteriorBrutalidade e Técnica: A Estreia Avassaladora do Slaughter to Prevail no Brasil
Próximo artigo Warung Day Festival celebra 10 anos com edição histórica em Curitiba
Anderson Olsen
Anderson Olsen

Jornalista chefe, fotógrafo e sócio-proprietário do Partiu Role CWB. Apaixonado por contar histórias de rolês e eternizar memórias através das lentes e textos.

Você pode gostar

Cultura

Shinobi Spirit 2025 anuncia atrações internacionais e destaque para dubladores brasileiros em Curitiba

14/05/2025
Música

Festival Crossroads anuncia line-up de 2025 e nova localização em Curitiba

14/05/2025
Música

Junior anuncia “Solo Tour” em Curitiba

08/05/2025
Adicione um comentário
Deixe uma resposta Cancelar resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Rede Social
  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube
Últimas Coberturas

De volta a Curitiba após mais de uma década, Incubus entrega show técnico e surpreendente, com setlist exclusivo

10/04/2025

Intensidade musical e emocional marcaram a passagem da banda Menores Atos por Curitiba

10/04/2025

Zezé Di Camargo e Luciano revivem memórias em Curitiba

09/04/2025

Uma Blitzkrieg de Punk Rock e Energia com Marky Ramone

09/04/2025

Bush na Ópera de Arame entrega show nostálgico e sem surpresas

02/04/2025
Últimas Notícias

Hungria faz show em Curitiba a sexta dia 23 de maio na Ópera de Arame, ingressos à venda

20/05/2025

Testament confirma turnê no Brasil com seis apresentações em agosto

14/05/2025

Shinobi Spirit 2025 anuncia atrações internacionais e destaque para dubladores brasileiros em Curitiba

14/05/2025

Festival Crossroads anuncia line-up de 2025 e nova localização em Curitiba

14/05/2025

Sábado com chope, shows e homenagem às mães na fábrica da Way Beer

14/05/2025

Magistry celebra álbum The New Aeon com show no Teatro Cena Hum neste sábado

08/05/2025

Junior anuncia “Solo Tour” em Curitiba

08/05/2025

The Dead South anuncia turnê inédita no Brasil em outubro

07/05/2025
Facebook Instagram YouTube
  • Anuncie
  • Quem Somos
  • Nossa Equipe
  • Contato
© 2025 Partiu Rolê Cwb - Todos os direitos Reservados. Desenvolvido por Olsen Soluções.

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.