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Casal Realiza Sonho de Paternidade com Ajuda de Parente no Paraná

Casal Realiza Sonho de Paternidade com Ajuda de Parente no Paraná

O Sonho de Paternidade Concretizado com Ajuda de Parente

Em um pequeno município da região dos Campos Gerais do Paraná, um casal viveu um momento que parecia distante de se concretizar. Daiane Cristina Pereira Chociai, com 41 anos, e seu marido, Marcos Chociai, de 45, tiveram a felicidade de se tornarem pais através de um gesto altruísta de uma familiar. Daiane, diagnosticada com uma condição uterina rara conhecida como síndrome de Rokitansky, enfrentou a impossibilidade de uma gravidez. Adrieli Almeida Blum, de 34 anos, prima por afinidade de Daiane por ser casada com um de seus primos, ofereceu-se para ser a barriga solidária do casal.

Processo Legal e a Chegada de Maria Caroline

A prática que permitiu a realização desse sonho é chamada de “gestação por substituição”, formalmente reconhecida no Brasil, desde que se sigam os trâmites legais adequados. Na manhã de quarta-feira, dia 26, em uma cerimônia repleta de emoções, nasceu a tão esperada Maria Caroline, pesando 2.665 kg e medindo 48 centímetros, após 37 semanas e cinco dias de gestação. A previsão era de que ela receberia alta hospitalar na sexta-feira, dia 28, após passar por observação médica. Moradores de Ivaí, Daiane e Marcos comemoraram esse acontecimento com grande entusiasmo. “Quando Maria Caroline chegou, sentimos uma fusão de alívio, gratidão e amor que parecia não caber no peito”, comentou o casal, expressando sua imensa gratidão por Adrieli, que foi fundamental para trazer sua filha ao mundo.

O Caminho para Realizar o Sonho

O casal, unido há mais de duas décadas, já enfrentou várias tentativas frustradas para a concretização desse sonho. Em 2018, a irmã de Marcos também se dispôs a auxiliar sendo barriga solidária. No entanto, nenhuma das duas tentativas de fertilização in vitro realizadas tiveram sucesso duradouro. No entanto, a família de Daiane, que regularmente se reúne aos domingos na chácara da avó, permaneceu um pilar de suporte emocional durante toda a jornada. Adrieli sempre desejou ajudar o casal, mas aguardou até que seus próprios filhos fossem mais velhos para entenderem a situação de que o bebê que ela carregaria seria um primo, e não um novo irmão.

Aspectos Legais da Gestação por Substituição

No Brasil, a “gestação por substituição” não é regida por uma legislação específica, mas depende das normas éticas definidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A Resolução nº 2.320/2022 guia a utilização adequada das técnicas de reprodução assistida. Letícia Orreda Menon, uma advogada com expertise em Direito de Família, destaca que a segurança jurídica desse processo ainda enfrenta desafios devido aos variados entendimentos que podem surgir em casos similares nos tribunais. Mas, ao seguir as diretrizes do CFM, um bebê pode ser registrado como filho legítimo dos pais biológicos sem necessidade de intervenção judicial. O entendimento ético permite que, se todos os critérios forem cumpridos, o bebê será considerado filho legítimo dos pais que doaram o material genético sem nenhuma ligação jurídica com a mulher que cedeu o útero.

Conexões Fortalecidas pela Solidariedade

Durante a gestação, Daiane e Marcos participaram ativamente, acompanhando Adrieli em todos os exames médicos e mantendo contato frequente para saber do bem-estar da filha e de sua madrinha. A gravidez foi mais do que um processo médico; tornou-se uma celebração familiar, fortalecendo os laços entre todos os envolvidos. Em maio, um “chá revelação” foi realizado para anunciar se o bebê seria uma menina ou um menino. O evento, ao lado da história emocionante do casal, ganhou a atenção nas redes sociais, atingindo mais de quatro milhões de visualizações através dos vídeos compartilhados por Daiane.

Enquanto a família desfruta da chegada da pequena Maria Caroline, a história do casal representa uma jornada de amor, esperança e gratidão. Daiane e Marcos, com o apoio de Adrieli e toda a família, exemplificam como o amor e a solidariedade podem superar barreiras até então intransponíveis. Um novo capítulo de alegria e união começa para todos eles.

Créditos das fotos:
assistida precisou autorização Conselho Regional Medicina

Fonte: g1 > Paraná

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