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Curitiba recebe Roger Waters em um show impecável e emocionante

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Por Anderson Olsen sobre 05/11/2023 Música
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Após cinco anos de sua última passagem pelo Paraná, com o tenso show pré-eleição em 2018, Roger Waters voltou neste sábado, 4 de novembro, com sua nova e anunciada como última turnê “This Is Not a Drill”, que originalmente estava programada para começar em 2020.

Devido à pandemia de COVID-19, a turnê teve que ser adiada para 2022. O primeiro show da turnê aconteceu em 6 de julho de 2022 em Pittsburgh, nos Estados Unidos, e o último show está marcado para 9 de dezembro de 2023 no Estádio Olímpico Atahualpa, no Equador. Já no Brasil, antes de passar por Curitiba, Roger Waters passou também por Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e ainda falta passar por Belo Horizonte e São Paulo.

Com um pouco mais de duas horas de show e 24 músicas, Roger Waters percorreu quase todas as épocas de sua carreira, desde o Pink Floyd com os clássicos “Us and Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here” até sua carreira solo, tocando a inédita “The Bar”.

Estrutura, profissionalismo e pontualidade

Com uma estrutura gigantesca composta por três mega telões bem próximos ao palco, lembrando um teatro, e com uma produção impecável tanto da organização do evento quanto do estádio, o show iniciou pontualmente às 21h. Antes mesmo de Roger subir ao palco, a cada dez minutos aparecia uma mensagem no telão informando quantos minutos faltavam para o início do espetáculo e a cada mensagem o público ia à loucura.

Às 21h, as luzes se apagaram e a seguinte mensagem apareceu no telão, tocando em dois assuntos que são sempre peculiares nos shows do Roger: “Primeiramente, em consideração aos demais espectadores, por favor, desliguem seus celulares. E em segundo lugar, se você é um daqueles que diz ‘Eu amo Pink Floyd, mas não suporto a política do Roger’, vaza pro bar! Obrigado.” 

Assim como em todo show do Roger, o público estava extremamente diverso, onde era possível identificar a grande influência do músico ao longo das décadas, pois não era difícil encontrar famílias completas apreciando o músico, como avós, pais e filhos.

Apesar de já ter chego na casa dos 80 anos no mês de setembro, Roger Waters mostrou que ainda está em boa forma e conseguindo performar com muita energia e maestria, alternando diversas vezes seus instrumentos, passando pelo seu icônico baixo, guitarra, violão e piano. 

Nessa turnê, Roger está muito bem acompanhado por uma banda extremamente completa e competente. O que chamou bastante atenção e foi comentado pelo público foram as cantoras de apoio, que fizeram toda a parte dos coros e também as partes mais agudas da época do Roger no Pink Floyd. 

Primeiro Ato 

E assim começou o show de um dos artistas mais importantes na história do rock e do metal, já iniciando com a nova e peculiar versão do clássico “Comfortably Numb”. Aqui, Roger não deixou ninguém se recuperar, já emendando mais alguns clássicos da sua época no Pink Floyd, “The Happiest Days of Our Lives”, “Another Brick in the Wall, Part 2” e “Another Brick in the Wall, Part 3” vieram em seguida, levando o público ao delírio. Com um início eletrizante, Roger começou o repertório de músicas da sua carreira solo, começando por “The Powers That Be” e “The Bravery of Being Out”.

Após seis músicas, a primeira pausa para um pequeno fôlego. Roger fez sua primeira interação com o público e explicou o conceito da próxima música, enquanto se sentava no lindíssimo piano que estava no palco com algumas garrafas de bebida. Brincando com a plateia, Roger disse que nas garrafas podia haver ou não bebida alcoólica e assim iniciou sua nova música “The Bar”.

Após a ótima recepção do público à sua nova música, Roger anunciou que iria voltar no tempo, na época em que estava no Pink Floyd, e revisitou um dos álbuns clássicos da banda, Wish You Were Here. E dessa forma começou “Have a Cigar” e, sem pensar duas vezes, emendou uma das baladas mais famosas do Pink Floyd, “Wish You Were Here”. Nessa música, Roger prestou uma homenagem a Syd Barrett, o primeiro líder e guitarrista do Pink Floyd. No telão, apareceram imagens de Syd e um texto escrito por Roger, contando como eles fundaram a banda e expressando sua tristeza pela morte do amigo.

Após a linda homenagem, foi dado início a “Shine On You Crazy Diamond (Pts. 6-9)” seguida por “Sheep”, com a ovelha gigante flutuando pelo estádio. Dessa forma, foi finalizado o primeiro ato do show, dando início a uma pequena pausa de aproximadamente 20 minutos.

Segundo Ato

Após a pequena pausa, o segundo ato já começou em grande estilo com “In the Flesh” do álbum The Wall, apresentando uma das marcas de seus shows, o grande porco flutuante que continha a frase “He’s Mad Don’t Listen. You’re up against the wall right now” (“Ele está louco, não o escute. Você está contra a parede agora”). Ainda do álbum The Wall, foi iniciada em sequência “Run Like Hell”.

Voltando à sua carreira solo, Roger iniciou “Déjà Vu” acompanhada por mensagens e imagens anti-guerra e a frase “STOP THE GENOCIDE (Pare o genocídio)” e “Is This the Life We Really Want?”.

Após mais algumas músicas de sua carreira solo, foi iniciado um dos momentos mais bonitos e impressionantes do show, uma sequência de músicas do aclamado álbum The Dark Side of the Moon. Começando por “Money” e “Us and Them”, onde em ambas as músicas houve a participação do guitarrista Jonathan Wilson, que fez as partes de David Gilmour. Finalizando a sequência com “Any Colour You Like”, ”Brain Damage” e “Eclipse”, onde todas foram acompanhadas por um jogo de luz extremamente bem executado, referenciando o famoso prisma do álbum e uma mensagem enfatizando direitos e igualdade.

Já na reta final do show, Roger Waters fez um mix entre sua carreira solo e músicas aclamadas do Pink Floyd, tocando “Two Suns in the Sunset”, do álbum The Final Cut, e em sequência “The Bar (Reprise)”, onde fez uma grande homenagem a Bob Dylan, sua esposa Camilla e seu irmão John, e finalizando o show com “Outside the Wall”, onde ovacionou e apresentou toda sua banda.

Ativismo 

Abordar todas as questões políticas que Roger sempre abordou em seus shows nunca foi uma tarefa fácil, principalmente nos últimos anos, por conta de todos os acontecimentos e guerras.

Mesmo sem a tensão pré-eleição de 2018, Roger reforçou seu posicionamento político a todo momento, através de mensagens no telão, com mensagens em diversos idiomas, pedindo o fim da guerra e toda a confusão que se alastrou nos últimos anos no nosso planeta. Ele até mesmo apontou alguns ex-presidentes dos Estados Unidos como criminosos de guerra.

Roger deixou um espetáculo à altura em Curitiba, que será lembrado por todos por alguns longos anos, afinal, essa é a última turnê do artista.

Confira o Setlist do show:

Primeiro Ato:

  • Comfortably Numb
  • The Happiest Days of Our Lives
  • Another Brick in the Wall, Part 2
  • Another Brick in the Wall, Part 3
  • The Powers That Be
  • The Bravery of Being Out of Range
  • The Bar
  • Have a Cigar
  • Wish You Were Here
  • Shine On You Crazy Diamond (Parts VI-VII, V)
  • Sheep

Segundo Ato:

  • In the Flesh
  • Run Like Hell
  • Déjà Vu
  • Déjà Vu (Reprise)
  • Is This the Life We Really Want?
  • Money
  • Us and Them
  • Any Colour You Like
  • Brain Damage
  • Eclipse
  • Two Suns in the Sunset
  • The Bar (Reprise)
  • Outside the Wall

Por Eugênio Domingos
Foto Por Eugênio Domingos

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Anderson Olsen
Anderson Olsen

Jornalista chefe, fotógrafo e sócio-proprietário do Partiu Role CWB. Apaixonado por contar histórias de rolês e eternizar memórias através das lentes e textos.

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