A edição deste ano do Lollapalooza deixou muito a desejar, a começar pelos preços exorbitantes dos ingressos, mas mesmo assim ficou lotado; denúncias de trabalho escravo, e, o que frustrou a maioria dos fãs: o cancelamento de vários shows.
A produção do evento até que se esforçou para que tudo ficasse ‘perfeito’, mas não foi isso que se viu nos três dias do Lolla.
No final, houve mais reclamações do que elogios por parte do público que esteve presente. A décima edição do festival, que tinha tudo para ficar na história como um dos melhores eventos, acabou trazendo mais decepção do que alegria.
Confira abaixo os cinco piores shows do Lollapalooza 2023:
Melanie Martinez
Entre os fãs, era grande a expectativa pelo show. A performance significa a transição para uma nova Era da carreira.
“Portals” marca o fim de Cry Baby, alter ego que a cantora assume nos clipes e nos palcos desde o álbum de estreia. Os temas continuam os mesmos, mas a identidade visual ficou esquisitona.
Algo entre a cantora Björk e a saga “O Senhor dos Anéis”. Melanie cantou com uma prótese deformando seu rosto, orelhas de elfo e uma maquiagem que a deixou com dois pares de olhos.
Yungblud
Yungblud mostrou a força do pop punk em uma tarde quente no festival. As letras são sobre ansiedade e depressão, mas ele fez um show agitado.
Correu de um lado pro outro, falou “São Paulo” umas 50 vezes aos berros e brincou com o público em vários momentos.
Muito feliz com o show, o inglês até usou um cropped da Seleção Brasileira, gracinha que fez também na Argentina (com o time nacional de lá, é claro).
The Rose
Primeira atração sul-coreana no Lolla brasileiro, a banda The Rose mostrou estar distante do K-Popeano associado a grupos de garotas e garotas que cantam, dançam e são idolatrados.
O quarteto tocou um pop rock com competência e sem originalidade para uma pequena e devota multidão de fãs espremida na grade do menor palco do autódromo.
Jane’s Addiction
O Jane’s Addiction, liderado pelo fundador do Lollapalooza, fez um show com peso, mas meio datado. A banda tem três dançarinas, sendo uma a esposa do vocalista, com trajes de pouco pano em coreografias sensuais que parecem retiradas de clipes dos anos 80.
A sonoridade do Jane’s Addiction ao vivo combinou com a diversidade de duas das atrações principais da noite: The 1975 e Twenty One Pilots. Mas a performance foi meio over e no piloto automático.
Drake
O primeiro lugar dentre os piores é um show que não aconteceu. O repentino cancelamento da vinda de Drake gerou um show de protestos.
O rapper canadense foi alvo de críticas de famosos (e de fãs) por ter cancelado sua apresentação. Fãs puxaram coros xingando Drake e famosos como Rashid, Alessandra Negrini, João Guilherme e Lumena falaram mal da falta de compromisso dele.
Agora, é esperar que a próxima edição do evento traga algo que seja realmente relevante, que repense os valores cobrados pelo que oferece e que dê condições dignas de trabalho para quem está nos bastidores.
A edição desse ano tem de ser apagada da memória.
Fotos: Reprodução.
Com informações do G1.