Frio curitibano dá lugar à fúria de AXTY no Belvedere

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Na noite de sábado, 10 de agosto, o Belvedere virou um verdadeiro caldeirão do underground, com AXTY trazendo o caos e a energia que só eles conseguem. Depois de tocarem no palco no Summer Breeze e se prepararem para dividir espaço com nomes pesados como Falling in Reverse e Killswitch Engage no “We Missed Urselves Fest” no México, eles voltaram a Curitiba com tudo.

FOTO: Alan Ferreira

Essa já era a terceira vez deles aqui, e quem lembra dos shows anteriores, seja na épica Ópera de Arame ao lado do Lucas Inutilismo, ou no som absurdo da Chelsea Grin e Gloria em 2023, sabia que a noite prometia. E dessa vez, o palco não poderia ser melhor: o Belvedere, lar de tantos shows históricos, estava pronto para mais um capítulo insano.

A noite começou com a banda Heartlistener, de Ponta Grossa, mostrando que não vieram pra brincadeira. Com um som pesado e letras que pegam na veia, eles colocaram todo mundo no clima certo. Quando tocaram “Cult Violence”, o público já estava mais que aquecido, cantando junto com toda a força. A energia era contagiante, uma verdadeira descarga sonora que preparou o terreno para o que ainda vinha.

FOTO: Alan Ferreira

Depois, foi a vez de Crowning Animals, os caras de Curitiba, mostrarem como se faz um show de metalcore na cidade. Tocando em seu próprio quintal, eles botaram todo mundo pra pular e bater cabeça com uma intensidade absurda. “Lunchbag” foi o momento em que o Belvedere quase veio abaixo, com a galera em êxtase, dando tudo de si junto com a banda.

FOTO: Alan Ferreira

Depois, a galera do Sempta, de BH, fez sua estreia em Curitiba. A banda se esforçou ao máximo para estar no Belvedere, bancando todas as despesas da viagem por conta própria. E o esforço valeu a pena: com um som pesado e letras impactantes, eles garantiram que a plateia continuasse animada e envolvida. “Fragmentos” foi um dos pontos altos, e a energia deles só fez crescer, preparando o palco para o grande show da noite.

FOTO: Alan Ferreira

Quando AXTY subiu ao palco, não tinha mais volta. A abertura com “Mugen” já deu o tom do que seria uma noite épica. “Take Me Down” e “Solitude” mantiveram a vibe lá em cima, com a galera vibrando a cada nota. E aí veio “Relaxing Nature Sounds”, como uma calmaria antes da tempestade, mas que não durou muito tempo.

“Look/What I’ve Become” e “Helpless” trouxeram a pancadaria de volta, e a galera foi à loucura. “Emptiness Within” veio como um soco no peito, e a pausa anunciada por “We’ll Be Back After a Short Break” foi só pra dar aquele gás extra.

Na volta, AXTY não aliviou. “Fade Away” e “Fall Again” mantiveram a galera em transe, e quando “A Letter to My Ghosts” começou, o Belvedere virou um mar de emoção. A sequência final foi simplesmente insana: “(1n)s4n1ty”, “Flowers & Butterflies”, e “You’ll Find Me” uniram ainda mais banda e público, com todo mundo cantando junto.

O gran finale com “Six Feet Under” e “Save Me” foi a cereja do bolo, deixando todo mundo em êxtase, sabendo que tinha presenciado algo especial.

FOTO: Alan Ferreira

Esse show no Belvedere vai ficar na memória de quem esteve lá, uma noite em que AXTY mostrou porque é uma das bandas mais promissoras do metal alternativo. Se você estava lá, sabe que viveu um momento único…se não estava, só resta esperar pela próxima vez que eles voltarem para incendiar Curitiba novamente.

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Jayson Bauer, o maestro das palavras no Partiu Rolê CWB, regendo histórias incríveis sobre os shows que fazem nosso coração vibrar.

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