Metal sinfônico: A combinação do peso e da graciosidade

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Quando ouvimos falar de gêneros musicais mais extremos, como o metal, é comum associarmos a eles sons mais pesados, como guitarras distorcidas e até mesmo vozes guturais.

Contudo, o estilo é muito mais abrangente, e pode também envolver elementos da música erudita, instrumentos de orquestra e canto lírico.

Esta combinação já está muito consolidada e conquistou o coração de milhões de fãs.

O chamado “metal sinfônico” surgiu na Europa, na década de 1990, e não demorou para emplacar. Bandas como After Forever e Nightwish, são alguns dos grandes nomes que adicionaram às guitarras elementos como corais, violoncelos, violinos e flautas.

Além de ser um grande sucesso entre os metalheads, também conquistou muita gente que não estava acostumada ao gênero, pela leveza e beleza que esses elementos trazem.

                                                                    Vanessa Rafaelly (Foto: Pri Oliveira).

Outro aspecto importante do metal sinfônico são os chamados cantores operísticos – que usam técnicas de ópera. Ainda que não seja exatamente uma obrigação, muitas das bandas contam com vocalistas especializados em canto lírico.

A banda Nightwish, por exemplo, com Tarja Turunen e Floor Jansen (ex e atual vocalistas, respectivamente), conta com cantoras com técnicas que vão do erudito ao popular.

Musicistas como elas costumam conquistar até mesmo os mais adversos ao heavy metal.

O Brasil também conta com vários artistas adeptos a esse vertente, como, por exemplo, a cantora e professora de canto paraense Vanessa Rafaelly, radicada em Curitiba, que vem se tornando uma referência no metal sinfônico nacional.

Cantando em bandas de metal desde os anos 1990, sua carreira é um exemplo da fusão entre gêneros musicais.

Também atuou como solista na Orquestra Filarmônica Primavera da Amazônia por 15 anos. Além disso, possui educação formal em canto, e leva esse conhecimento não só para os palcos, mas também para suas aulas.

Assim como Floor Jansen, Vanessa é soprano, a extensão vocal mais aguda da música clássica, sendo capaz de produzir notas altíssimas.

Um dos trabalhos atuais de Vanessa é justamente uma banda tributo ao Nightwish, a Seyren, em que pode demonstrar todas as suas técnicas dentro das canções do grupo finlandês.

Sendo cantoras com um escopo enorme, não é tão raro ver vocalistas de metal sinfônico usando técnicas mais extremas, como guturais. Vanessa também domina e ensina essa técnica.

Vanessa Rafaelly mantém o seu trabalho como Voice Coach e professora de canto no Studio Voz Paraná.

A escola de canto oferece condições especiais para aulas presenciais e a distância, com metodologia inovadora para todos os níveis e idades. Nelas, são desenvolvidos temas pertinentes como afinação, respiração, apoio, fisiologia e saúde vocal.

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Jornalista chefe, fotógrafo e sócio-proprietário do Partiu Role CWB. Apaixonado por contar histórias de rolês e eternizar memórias através das lentes e textos.

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