O MTur tem trabalhado para que a acessibilidade no turismo avance cada vez mais, evitando dificultar atividades simples como sentar na poltrona do avião ou circular pela calçada.
Visitas a grutas e praias, realização de esportes radicais, caminhadas ecológicas… O que não faltam são atividades turísticas que podem ser praticadas por pessoas com deficiência no verão brasileiro.
Cidades como Fortaleza (CE), Socorro (SP) e Brasília (DF) já oferecem roteiros e serviços acessíveis para esses turistas, que correspondem a 6,2% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Diante de tantos atrativos, a Agência de Notícias do Turismo preparou um pequeno roteiro acessível para o viajante aproveitar uma das temporadas mais movimentadas do país.
“É fundamental promovermos um turismo mais inclusivo e acessível no país. Nesse sentido, destacar exemplos positivos pode estimular e incentivar a adoção de melhores práticas no setor.”, destaca a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.
Na Região Norte, a cidade de Macapá (AP) oferece aos visitantes o projeto “Praia Acessível”, que disponibiliza cadeiras anfíbias para que pessoas com mobilidade reduzida possam aproveitar o Rio Amazonas, um dos maiores do país, com segurança e conforto.
Outra atividade inclusiva proposta pela prefeitura da cidade é o “Mergulho da Inclusão”, que dá a oportunidade para pessoas com Síndrome de Down, autismo e paralisia cerebral mergulharem no local.
No Nordeste, a Capital baiana traz o projeto “Salvador pra Cego Ver”. A iniciativa pretende, a partir da audiodescrição, apresentar a cidade de Salvador a baianos e turistas com deficiência visual (cegos ou com baixa visão), além de traduzir para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) todo o conteúdo cultural e dados históricos da primeira Capital do Brasil, promovendo uma prévia do que pode ser aplicado no turismo de outros destinos.
Ainda no Nordeste, a cidade de Recife (PE) reativou em dezembro do ano passado o “Praia sem Barreiras”. A iniciativa tem o objetivo de garantir o acesso ao lazer, possibilitando o banho de mar assistido às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.
Desde o seu lançamento, o projeto já atendeu a mais de 6 mil pessoas, incluindo familiares e cuidadores, com experiências de banho de mar que ocorre por meio de cadeiras de rodas e esteiras removíveis que permitem aos visitantes o deslocamento da faixa de areia até o mar.
No Estado de São Paulo, além da já conhecida cidade de Socorro, que é referência no segmento, os viajantes podem aproveitar o “Praia Acessível” da cidade de Caraguá.
As atividades do projeto foram reativadas e funcionam na Praia do Centro de Caraguatuba. O destino oferta 12 cadeiras anfíbias para acesso ao mar, além da prática de stand-up paddle e caiaque adaptado, jogos de dama, baralho, xadrez, vôlei e passeio de handbike – bicicleta adaptada para PcD.
A Capital federal também oferta atividades e serviços acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O Parque Nacional de Brasília conta com cadeiras especiais, batizadas de “Juliettis”, criadas para promover mais acessibilidade em trilhas realizadas nas unidades de conservação em todo o País.
As Juliettis são equipadas com cinto de segurança afivelado e freio estacionário. Com capacidade de suportar até 90 kg por vez, as cadeiras são destinadas ao transporte em trilhas e terrenos acidentados, bem como aos atendimentos de emergências dentro dos parques.
Ações do MTur para a acessibilidade
A acessibilidade é uma premissa da atuação do Ministério do Turismo. Uma das ações desenvolvidas pela Pasta é o Programa Turismo Acessível, que prevê iniciativas voltadas à promoção da inclusão social e do acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a atividades turísticas.
O trabalho complementa outras inciativas desenvolvidas no âmbito do governo federal para a garantia de condições dignas de vida, a plena participação na sociedade e a igualdade de oportunidades a todas as pessoas com deficiência.