Por que São Paulo virou a capital de shows no Brasil?

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São Paulo sempre foi um dos principais polos de shows internacionais no Brasil e na América Latina.

O domínio se tornou ainda maior após a retomada do calendário de eventos, em 2021.

São tantas apresentações que os fãs até brincam pedindo que artistas e bandas não venham mais ao país.

São Paulo receberá festivais como o tradicional Lollapalooza Brasil, a segunda edição do Mita Festival e do Primavera Sound, a primeira realização do The Town (promovido pelos mesmos criadores do Rock in Rio), Knotfest, entre outros.

Fora os shows solo de artistas e bandas como Coldplay, Imagine Dragons, Def Leppard +
Mötley Crüe, RBD, The Weeknd e por aí vai: Todos em estádios, para dezenas de milhares de pessoas.

O que tem feito São Paulo contar com tantas atrações do tipo? O jornal O Estado de S. Paulo buscou uma resposta ao entrevistar André Coelho, coordenador de projetos da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O profissional apontou que planejamento e estrutura são fundamentais para que uma agenda tão robusta possa se tornar realidade.

Na parte de planejamento, a gestão pública precisa ter seu foco bem claro em turismo, por intermédio de ações que também agreguem o setor privado.

Já com relação à estrutura, é importante dispor de opções para hospedagem, transporte e alimentação, entre outros detalhes que fazem de São Paulo um destino ideal para esse tipo de evento. Fora a rede de fornecedores, que precisa dar conta de toda essa demanda.

Não é só grande população, ou seja, não é só por já ter uma enorme concentração de pessoas – a cidade de São Paulo tem 12,9 milhões de habitantes e a Região Metropolitana, 22 milhões.

Ao jornal, Coelho lembra que eventos fixos como o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 e a Parada do Orgulho LGBTQIA+ fez com que grandes eventos se tornassem rotineiros.

“São Paulo é uma cidade rica, que tem essa capacidade de organização, o que a torna atrativa para esse tipo de evento. Os produtores contam com muitos serviços disponíveis, e, com isso, há concorrência, o que permite a negociação de preços, inclusive.”, finaliza Coelho.

 

Fotos: Reprodução.
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Jornalista chefe, fotógrafo e sócio-proprietário do Partiu Role CWB. Apaixonado por contar histórias de rolês e eternizar memórias através das lentes e textos.

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