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A Trágica Morte em João Pessoa: Contexto e Avisos Precedentes

O diretor da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, Edmílson Alves, expressou preocupações sobre o estado mental de Gerson de Melo Machado, também conhecido como Vaqueirinho, poucos dias antes dele invadir a jaula de uma leoa no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, Paraíba. Tragicamente, o jovem de 19 anos perdeu a vida ao ser atacado pela leoa em 30 de novembro. Esse incidente trouxe à tona uma série de alertas e preocupações sobre a saúde mental e o comportamento do jovem, levantando questões sobre a assistência que ele recebia.

Preocupações de Saúde Mental e a Vida Carcerária

Edmílson Alves, também conhecido como Selva, utilizou plataformas online para abordar a condição de Gerson, mais especificamente no dia 25 de novembro. Ele destacou que bastavam alguns minutos de conversa com o jovem para perceber que ele carregava sérias dificuldades mentais. De acordo com Alves, Gerson era acompanhado por profissionais e possuía laudos que indicavam seu estado psicológico. Durante seu tempo na prisão, ele estava constantemente medicado, tendo episódios de agressão a si mesmo, e frequentemente batia a cabeça contra superfícies duras, demonstrando claros sinais de transtornos mentais.

Histórico de Problemas e Tentativas de Fugitivo

Quando Gerson finalmente deixou a prisão do Róger, ele fez pedidos por uma caixa de som para cantar, e quando não conseguiu, tentou furtar o equipamento. Essa tentativa de furto era parte de um padrão de comportamento. O jovem, frequentemente envolvido em pequenos delitos, foi detido, mas liberado após um Termo Circunstanciado (TCO) feito pelo delegado. Aparentemente, ele desejava voltar à prisão, evidenciado quando, numa tentativa de forçar as autoridades a levá-lo de volta, ele arremessou uma pedra contra uma viatura. A complexidade de seu estado mental é ilustrada por suas ações desesperadas e pela sua contínua busca por encarceramento como um escape da vida nas ruas.

Relatos de Lamentação e Necessidade de Ajuda

Após o incidente fatal, Edmílson Alves expressou sua tristeza, compartilhando mais sobre a situação de Vaqueirinho nas redes sociais. Ele comentou sobre as muitas vezes que tentaram alertar sobre o estado mental de Gerson, enfatizando que o sistema prisional não era o local apropriado para ele. Apesar das instruções judiciais para que ele fosse enviado ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Gerson fugiu da instituição, que não conseguiu mantê-lo internado.

Yves, autoridade disciplinar na prisão, também refletiu sobre a situação terrível, descrevendo-a como uma tragédia previsível. Ele mencionou que Vaqueirinho pensava com a simplicidade de uma criança e frequentemente precisava ser controlado com pequenos subornos como doces. A falta de um tratamento apropriado e contínuo acabou levando a consequências devastadoras.

A Vida Conturbada de Gerson e o Impacto Familiar

Além disso, a conselheira tutelar Verônica Oliveira destacou que Gerson sofria de esquizofrenia e exibia sintomas psicóticos ativos. A família do jovem também tinha histórico de transtornos mentais. Mesmo com um sonho aparentemente inocente de um dia domar leões na África, Gerson possuía um histórico legal significativo, com 16 registros policiais, dez deles antes de atingir a maioridade penal. A triste realidade de sua vida é agravada pelo fato de que familiares, como sua avó, não se sentiam em condições de cuidar dele, deixando Gerson sem um sistema de apoio estável fora da prisão.

Créditos das fotos:
/Kleide Teixeira/PMJP/G1

Fonte: Portal Leo Dias

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